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terça-feira, 14 de setembro de 2010

O lugar de Gramsci na cultura e na política contemporânea





No dia 17/09 (sexta-feira), o Professor Dr. Alberto Aggio lançará, em um evento conjunto promovido pelas Faculdades de História e de Ciências Sociais, o livro intitulado "Gramsci no seu tempo". Nessa mesma ocasião, o professor fará uma conferência a propósito dos temas do livro, cujo título é: "O lugar de Gramsci na cultura e na política contemporânea". Segue o convite anexado, com horário e local. Espero poder contar com a presença dos colegas. 

Seminário de Pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais:




Seminário de Pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais:
10/09/2010

diálogos entre a Graduação e as Pós-Graduações Goiânia – 20 a 22 de outubro de 2010

A realização do I Seminário de Pesquisa da Faculdade de Ciências Sociais tem por objetivo promover a integração entre alunas/os formandas/os do curso de graduação em Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura) e de pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS - mestrado) e em Sociologia (PPGS - mestrado e doutorado). Com este primeiro Seminário pretende-se também ampliar as ações de caráter interdisciplinar e a interação entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, por meio da difusão e discussão das pesquisas desenvolvidas por estudantes da FCS. Espera-se, ainda, estimular uma maior conexão entre atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Cronograma de Atividades

20.10.10 , 19h – Conferência de abertura

21.10.10 , 8 às 12h e 14 às 18h – Grupos de Trabalho

22.10.10, 8 às 12h e 14 às 18h – Grupos de trabalho

22.10.10, 18h – Atividade de encerramento


Inscrições

As inscrições são gratuitas e deverão ser realizadas em página eletrônica e

em período divulgados em breve. O público em geral poderá participar do Seminário

como “ouvinte”, recebendo, mediante comprovação de freqüência, certificado

equivalente a 20 horas de atividades.

Eleições

Charge

Eventos sobre Gênero e Sexualidade

Eventos em 2010
21/08/2010

Atenção para atividades, cidades e respectivos períodos de inscrições!


Neste ano ocorrem várias atividades que priorizam a atenção em sexualidade, gênero, corpo, poder e temas correlatos. Observe uma listagem de alguns desses eventos no Brasil.

Fazendo Gênero 9
Diásporas, Diversidades, Deslocamentos
23 a 26 de agosto em Florianópolis, SC

III Seminário Nacional de Trabalho e Gênero 
Associativismo, Profissões e Políticas Públicas
15 a 17 de setembro em Goiânia, GO
 
Encontro Nacional Universitário de Diversidade Sexual
Assimilação X Transformação: Políticas da subversão e ciladas dos movimentos sociais
8 a 12 de outubro em Campinas, SP
 
Seminário Internacional: Direitos Sexuais, Feminismos, Lesbianidades
Olhares Diversos
3 a 5 de novembro em Belo Horizonte, MG
 
V Congresso da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura
Desejos, Controles & Identidades
26 e 27 de novembro em Natal, RN

Seminário Nacional Representações da Violência, Controle Sócio-territorial Sociabilidade Urbana Rio de Janeiro e Goiânia

Seminário Nacional Representações da Violência, Controle Sócio-territorial Sociabilidade Urbana Rio de Janeiro e Goiânia

27 A 29/09/2010 – Faculdade de Ciências Sociais- UFG



SEMINÁRIO NACIONAL REPRESENTAÇÕES DA VIOLÊNCIA, CONTROLE SÓCIO-TERRITORIAL
E SOCIABILIDADE URBANA: RIO DE JANEIRO E GOIÂNIA - 27 A 29/09/2010 – Faculdade de
Ciências Sociais- UFG

O Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia do IFCS-UFRJ e o Programa de Pós-Graduação em Sociologia da FCS-UFG atuam em colaboração na linha de estudos sobre violência urbana desde a formalização do acordo PROCAD-2007 financiado pela CAPES.


Os dois programas realizarão na Faculdade de Ciências Sociais da UFG nos dias 27, 28 e 29 de setembro o Seminário REPRESENTAÇÕES DA VIOLÊNCIA, CONTROLE SÓCIO-TERRITORIAL E SOCIABILIDADE URBANA: RIO DE JANEIRO E GOIÂNIA. Este seminário aprofunda a sinergia entre os dois programas, estendendo-a a diversas outras redes de pesquisa em vários outros programas de pós-graduação do país.


Os objetivos do seminário são os de discutir
a violência urbana enquanto representação coletiva, uma categoria amplamente compartilhada que consolida e confere sentido a amplas áreas da experiência vivida nas cidades - especialmente a gestão do território - e que orienta cognitiva e moralmente os cursos de ação que seus moradores.


III Seminário Nacional de Trabalho e Gênero

III Seminário Nacional de Trabalho e Gênero


Ocorre na Faculdade de Ciências Sociais, História e Filosofia da UFG, de 15 a 17 de setembro de 2010


Os Programas de Pós-graduação em Sociologia da UFG e em Ciências Sociais da Unicamp promovem, na Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia da UFG, de 15 a 17 de setembro de 2010, o III Seminário Nacional de Trabalho e Gênero, intitulado Associativismo, profissões e políticas públicas.
O objetivo da realização do evento é reunir estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, docentes, profissionais de campos diversos e demais interessados no tema.
O seminário, ao privilegiar as reflexões sobre associativismo, identidade, gênero e trabalho, visa contribuir para o aprofundamento dos debates e discussões sobre os impactos das transformações sociais, econômicas, políticas e culturais que têm afetado a vida cotidiana de homens e mulheres, seja no âmbito das relações entre Estado e sociedade, seja na esfera das articulações entre produção e consumo.

Inseparável da prática social, a pesquisa sobre o trabalho é relevante não somente no âmbito acadêmico e na dimensão teórico-metodológica, mas também na perspectiva das ciências aplicadas, pois é peça-chave no que diz respeito ao planejamento social e à formulação de diversas políticas públicas, como as de renda, emprego, educação, segurança e saúde.

Com a realização deste seminário pretende-se ainda evidenciar o fato de que a relação entre gênero e trabalho engendra múltiplas possibilidades de apreender fenômenos e situações sociais emergentes, assim como conduz a novas alternativas de análise de questões tradicionais na sociologia do trabalho, a partir de um universo social marcado por relações desiguais de gênero, raça, geração e classe social."

quarta-feira, 14 de abril de 2010

um pouco de ativismo não faz mal a ninguém

 A Direção da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – ABGLT, reunida em 02 de março de 2010, resolveu convocar todas as pessoas ativistas de suas 237 organizações afiliadas, assim como organizações e pessoas aliadas, para a I Marcha Nacional contra a Homofobia, vinda de todas as 27 unidades da federação, tendo como destino a cidade de Brasília. No dia 19 de maio de 2010, será realizado o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia, com concentração às 9 Horas, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral metropolitana de Brasília.
Em 17 de maio é comemorado em todo o mundo o Dia Mundial contra a Homofobia (ódio, agressão, violência contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT).
A data é uma vitória do Movimento que conseguiu retirar a homossexualidade da classificação internacional de doenças da Organização Mundial de Saúde, em 17 de maio de 1990.
No Brasil , todos os dias , 20 milhões de brasileiras e brasileiros assumidamente lésbicas, gays, bissexuais, travestis ou transexuais -LGBT têm violados os seus direitos humanos, civis , econômicos, sociais e políticos. “Religiosos” fundamentalistas, utilizam-se dos Meios de Comunicação públicos, das Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas, Câmara Federal e Senado para pregar o ódio aos cidadãos e cidadãs LGBT e impedir que o artigo 5 da Constituição federal ( “todos são iguais perante a lei”) seja estendido aos milhões de LGBT do Brasil. Sem nenhum respeito ao Estado Laico, os fundamentalistas religiosos utilizam-se de recursos e espaços públicos (escolas, unidades de saúde, secretarias de governo, praças e avenidas públicas, auditórios do legislativo, executivo e judiciário) para humilhar, atacar, e pregar todo seu ódio contra cidadãos e cidadãs LGBT.
O resultado desse ataque dos Fundamentalistas religiosos tem sido:
O assassinato de um LGBT a cada dois no Brasil (dados do Grupo Gay da Bahia – GGB) por conta de sua orientação sexual (Bi ou Homossexual) ou identidade de gênero (Travestis ou Transexuais)
O Congresso Nacional não aprova nenhuma lei que garanta a igualdade de direitos entre cidadãos(ãs) Heterossexuais e Homossexuais no Brasil.
O Supremo Tribunal Federal não julga as Arguições de Descumprimento de Preceitos Fundamentais e Ações Diretas de Inconstitucionalidade que favoreçam a igualdade de direitos no Brasil.
O Executivo Federal não implementa na sua totalidade o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT
Centenas de adolescentes e jovens LGBT são expulsos diariamente de suas casas
Milhares de LGBT são demitidos ou perseguidos no trabalho por discriminação sexual
Travestis, Transexuais, Gays e Lésbicas abandonam as escolas por falta de uma política de respeito à diversidade sexual nas escolas brasileiras
Os orçamentos da união, estados e municípios, nada ou pouco contemplam recursos para ações e políticas públicas LGBT.
O Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais precisam pactuar e colocar em prática a Política Integral da Saúde LGBT.
As Secretarias de Justiça, Segurança Pública, Direitos Humanos e Guardas-Municipais não possuem uma política permanente de respeito ao público vulnerável LGBT, agredindo nossa comunidade, não apurando os crimes de homicídios e latrocínios contra LGBT e nem prendendo seguranças particulares que espancam e expulsam LGBT de festas, shoppings, e comércio em geral.
A 1ª Marcha Nacional LGBT exige das autoridades Públicas Brasileiras:
Garantia do Estado Laico (Estado em que não há nenhuma religião oficial, as manifestações religiosas são respeitadas, mas não devem interferir nas decisões governamentais).
Combate ao Fundamentalismo Religioso.
Executivo: Cumprimento do Plano Nacional LGBT na sua totalidade, especialmente nas ações de Educação, Saúde, Segurança e Direitos Humanos, além de orçamentos e metas definidas para as ações.
Legislativo: Aprovação imediata do PLC 122/2006 (Combate a toda discriminação, incluindo a homofobia).
Judiciário : Decisão Favorável sobre União Estável entre casais homoafetivos, bem como a mudança de nome de pessoas transexuais.

domingo, 4 de abril de 2010

Em vista

Explorações


Pessoas,
Todo mundo conhece a Guernica, um painel pintado a óleo com 782 x 351cm, que Pablo Picasso apresentou em 1937 na Exposição Internacional de Paris. A tela, em preto e branco, representa a cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 bombardeada por aviões alemães apoiando Francisco Franco. Atualmente a tela está exposta no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid . O pintor, que morava em Paris  soube do massacre pelos jornais e pintou as pessoas, animais e edifícios destruídos pela força aérea nazista tal como os viu na sua imaginação. Agora a artista nova-iorquina, Lena Gieseke, que domina as mais modernas técnicas digitais, decidiu propor uma versão 3D da célebre obra e colocá-la na net sob a forma de um vídeo.O resultado  permite  visualizar detalhes, que de outro modo passariam totalmente despercebidos. Esta nova técnica revela-se  um instrumento poderoso para compreender melhor a forma de trabalhar do pintor e até o modo como funcionava a sua imaginação.

Esta releitura da obra está realmente digna de ser apreciada.
 Clicar no link abaixo para ver a fografia digital de Lena Gieseke do painel de Pablo Picasso em 3D (c/som) :

terça-feira, 16 de março de 2010

Palestra ao vivo


Palestra de Pierre Lévy será transmitida ao vivo

A Palestra do Prof. Pierre Lévy, que será realizada nesta segunda-feira, dia 15 de março, as 08h30min, e que faz parte da 2º Semana Ciência da Informação, que será realizada na FURG, será transmitida ao vivo pela internet.

A II Semana Ciência da Informação constitui-se num espaço privilegiado para apresentação de experiências, práticas e análise do mercado de trabalho dos profissionais da informação que atuam em centros de informação diversos, ensino e pesquisa.

Lévy é um pesquisador internacionalmente conhecido pelos estudos que realiza no campo da cibercultura investigando como a sociedade global pode tirar proveito da inteligência coletiva para lutar por um estado mais democrático e igualitário.

O tema proposto para palestra é a discussão sobre o uso das redes sociais na web para tornar a inteligência coletiva possível e como a universidade pode tirar proveito deste recurso para circular a comunicação científica entre a sociedade, interagindo com a mesma.

Clique em "Leia Mais"

segunda-feira, 8 de março de 2010

Marina Silva e o Avatar


Avatar e a síndrome do invasor

Postado em 02/03/2010 por Marina | Categoria(s): Geral
Aviso: O texto a seguir menciona partes da história do filme Avatar de James Cameron e, por isso, pode tirar a surpresa de quem ainda não o assistiu.
Teve um momento, vendo Avatar, que me peguei levando a mão à frente para tocar a gota d´água sobre uma folha, tão linda e fresca. Do jeito que eu fazia quando andava pela floresta onde me criei, no Acre.
Lembranças
A guerreira na’vi bebendo água na folha como a gente bebia. No período seco, quando os igarapés quase desapareciam, o cipó de ambé nos fornecia água. Esse cipó é uma espécie de touceira que cai lá do alto das árvores, de quase 35 metros, e vai endurecendo conforme o tempo passa. Mas os talos mais novos, ainda macios, podem ser cortados com facilidade. Então, a gente botava uma lata embaixo, aparando as gotas, e quando voltava da coleta do látex, a lata estava cheia. Era uma água pura, cristalina, que meu pai chamava de água de cipó. E aprendíamos também que se nos perdêssemos na mata, era importante procurar cipó de ambé, para garantir a sobrevivência.
Me tocou muito ver a guerreira na’vi ensinando os segredos da mata. Veio à mente minhas andanças pela floresta com meu pai e minhas irmãs. Ele fazia um jogo pra ver quem sabia mais nomes de árvores. Quem ganhasse era dispensada, ao chegar em casa, de cortar cavaco para fazer o fogo e defumar a borracha que estávamos levando. A disputa era grande e nisso ganhávamos cada vez mais intimidade com a floresta, suas riquezas e seus riscos.
A gente aprendia a reconhecer bichos, árvores, cipós, cheiros. Catávamos a flor do maracujá bravo pra beber o néctar, abrindo com cuidado o miolinho da flor. Lá se encontrava um tiquinho de mel tão doce que às vezes dava até agonia no juízo, como costumávamos dizer.
É incrível revisitar, misturada à grandiosidade tecnológica e plástica de Avatar, a nossa própria vida, também grandiosa na sua simplicidade. Sofrida e densa, cheia de riscos, mas insubstituível em beleza e força. Éramos muito pobres, mas não passávamos fome. A floresta nos alimentava. A água corria no igarapé. Castanha, abiu, bacuri, breu, o fruto da copaiba, pama, taperebá, jatobá, jutai, todas estavam ao alcance. As resinas serviam de remédio, a casca do jatobá para fazer chá contra anemia. Folha de sororoca servia pra assar peixe e também conservar o sal. Como ele derretia com a umidade, tinha que tirar do saco e embrulhar na folha bem grande, que geralmente nasce em região de várzea. Depois amarrava com imbira e deixava pendurado no alto do fumeiro para que o calor mantivesse o sal em boas condições. Aprendi também com meu pai e meu tio a identificar as folhas venenosas que podiam matar só de usá-las para fazer os cones com que bebíamos água na mata.
Ficção e realidade
O filme foi um passeio interno por tudo isso. Chorei diversas vezes e um dos momentos mais fortes foi quando derrubam a grande árvore. Era a derrubada de um mundo, com tudo o que nele fazia sentido. E enquanto cai o mundo, cai também a confiança entre os diferentes, quando o personagem principal se confessa um agente infiltrado para descobrir as vulnerabilidades dos na’vi. E, em seguida, a grande beleza da cena em que, para ser novamente aceito no grupo, tem a coragem de fazer algo fora do comum, montando o pássaro que só o ancestral da tribo tinha montado, num ato simbólico de assunção plena de sua nova identidade.
O filme também me remeteu ao aprendizado ao contrário, quando fui para a cidade e comecei a aprender os códigos daquele mundo tão estranho para mim. Ali fui conduzida por pessoas que me ensinaram tudo, me apontaram as belezas e os riscos. E também enfrentei, junto com eles, o mal e a violência da destruição.
Impossível não fazer as conexões entre o mundo de Pandora, em Avatar, e nossa história no Acre. Principalmente quando, a partir da década de 70 do século passado, transformaram extensas áreas da Amazônia em fazendas, expulsando pessoas e comunidades, queimando casas, matando índios e seringueiros. A arrasadora chegada do “progresso” ao Acre seguiu, de certa forma, a mesma narrativa do filme. Nossa história, nossa forma de vida, nosso conhecimento, nossas lendas e mitos, nada disso tinha valor para quem chegava disposto a derrubar a mata, concentrar a propriedade da terra, cercar, plantar capim e criar boi. Para eles era “lógico” tirar do caminho quem ousava se contrapor. Os empates, a resistência, a luta quase kamikaze para defender a floresta, usando os próprios corpos como escudos, revi internamente tudo isso enquanto assistia Avatar.
A ficção dialoga muito profundamente com a realidade. Seres humanos, sem conhecimento sensível do que é a natureza, chegam destruindo tudo em nome de um resultado imediato, com toda a virulência de quem não atribui nenhum valor àquilo que está fora da fronteira estreita do seu interesse imediato. No filme, como o valor em questão era a riqueza do minério, a floresta em si, com toda aquela conectividade, toda a impressionante integração entre energias e formas de vida, não vale nada para os invasores. Pior, é um estorvo, uma contingência desagradável a ser superada.
Síndrome do invasor
Encontrei na tela, em 3D e muita beleza plástica e criatividade, um laço profundo e emocionante com a nossa saga no Acre, com Chico MendesE percebi que, assim como no filme, éramos considerados praticamente alienígenas, não humanos, não portadores de direitos e interesses diante dos que chegavam para ocupar nosso espaço.
É uma visão tão arrogante, tão ciosa da exclusividade do seu saber, que tudo o mais é tido como desimportante e, consequentemente, não deve ser levado em conta. É como se se pudesse, por um ato de vontade e comando, anular a própria realidade. Como se o que está no lugar que se transformou em seu objeto de desejo, fosse uma anomalia, um exotismo, uma excrescência menor.
E, afinal, essa arrogância vem da ignorância e da falta de instrumentos e linguagem para apreender a riqueza da diferença e extrair dela algum significado relevante e agregador de valor.Numa inversão trágica, a diferença é vista apenas como argumento para subjugar, para estabelecer autoritariamente uma auto-definida superioridade. Poderíamos chamar tudo isso de síndrome do invasor, cujo principal sintoma é a convicção cega e ensandecida, movida a delírios de poder de mando e poder monetário, de ser o centro do mundo.
No Acre nos deparamos com muitos que viam nossos argumentos como sinônimo de crendices, superstição. Coisa de gente preguiçosa que seria “curada” pelo suposto progresso de que eles se achavam portadores. Por outro lado, também chegaram muitos forasteiros que, tal como a cientista de Avatar e o grupo que a seguiu, compreenderam que nosso modo de vida e a conservação da floresta eram uma forma de conhecimento que poderia interagir com o que havia de mais avançado no universo da tecnologia, da pesquisa acadêmica e das propostas políticas de mudanças no modelo de desenvolvimento que eram formuladas em todo o mundo. Com eles, trocamos códigos culturais, aprendemos e ensinamos.
Avatar nos leva a tomar partido
Fiquei muito impressionada como esse processo está impregnado no personagem principal de Avatar. Ele se angustia por não saber mais quem é, e só recupera sua integridade e identidade real quando começa a se colocar no lugar do outro e ver de maneira nova o que antes lhe parecia tão certo e incontestável. Sua perspectiva mudou quando viu a realidade a partir do olhar e dos sentimentos do outro, fazendo com que a simbiose presente no avatar, destinado a operar a assimilação e subjugação dos diferentes, se transformasse num poderoso instrumento para ajudá-los a resistir à destruição.
Pode-se até ver no filme um fio condutor banal, uma história de Romeu e Julietaintergalática. Não creio que isso seja o mais importante. Se os argumentos não são tão densos, a densidade é complementada pela imagem poderosa e envolvente, pelo lúdico e a simplicidade da fala. Se houvesse uma saturação de fala, de conteúdos, creio que perderia muito. A força está em, de certa maneira, nos levar a sermos avatares também e a tomar partido, não só ao estilo do Bem contra o Mal, mas em favor da beleza, da inventividade, da sobrevivência de lógicas de vida que saiam da corrente hegemônica e proclamem valores para além do cálculo material que justifica e considera normais a escravidão e a destruição dos semelhantes e da natureza.
Achei meu “povo”
E, se nada mais tenho a dizer sobre Avatar, quero confessar que aquele povo na’vi tão magrinho e tão bonito foi para mim um alento. Quando fiquei muito magra, na adolescência, depois de várias malárias e hepatite, me considerava estranha diante do padrão de beleza que era o das meninas de pernas mais grossas, mais encorpadas. Sofria por ser magrinha demais, sem muitos atributos. Agora tenho a divertida sensação de que, finalmente, achei o meu “povo”, ainda que um pouco tarde. Houvesse os navi na minha adolescência e, finalmente, eu teria encontrado o meio onde minhas medidas seriam consideradas perfeitamente normais.

sexta-feira, 5 de março de 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Para os Amantes de Cinema

Ver imagem em tamanho grandePipoca e Guaraná que Programa Legal!

E na próxima terça-feira, dia 9 de março, teremos mais uma sessão especial finalizando as comemorações do Dia Internacional das Mulheres.
Cineclube Cascavel, um Cine do programa Cine Mais Cultura. É o Cine da ABD-GO. Visite também http://circuitocentroeste.ning.com



Vamos Cineclubar em 2010?
O Cineclube Cascavel retoma as atividades hoje!

ENTRADA FRANCA

Terça-Feira 09 de fevereiro de 2010, 19h30
Centro Cultural Cara Vídeo, rua 83, n. 361, St. Sul, Goiânia


Realização - ABD-GO
Parceria - CARAVÍDEO
Apoio - ABD Nacional, Conselho Nacional de Cineclubes, Sebrae-GO, Cine Mais Cultura, Secretaria do Audiovisual/MinC

Contato: cinecascavel@gmail.com / 62 84532568
Confira a programação: http://cineclubecascavel.blogspot.com/


http://cineclubecascavel.blogspot.com/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Lançamento



Lançamento ANNABLUME 2009



Problemáticas Sociais para Sociedades Plurais - Políticas indigenistas, sociais e de desenvolvimento em perspectiva comparada
 Christian Teófilo da Silva, Antonio Carlos de Souza Lima, Stephen Grant Baines (Orgs.)
 Formato: 14x21 cm, 244 páginas
 ISBN: 978-85-391-0024-8
O livro volta-se para as políticas e ações indigenistas, desenvolvimentistas e de proteção social elaboradas em âmbitos nacionais e internacionais e, dessa perspectiva, diversos temas relativos à saúde, educação, território, desenvolvimento e direitos são enfatizados. Considerando um contraste entre América Latina, representada por Brasil e México, e América Anglo-Saxã, representada pelos EUA, o livro proporciona uma perspectiva comparativa das oportunidades e dos obstáculos à promoção da igualdade em sociedades plurais e assumidamente democráticas.



Assessoria de Imprensa - Nicolau Kietzmann - nicolau@annablume.com.br - (11) 8273.6669 - (11) 3070.3336 -skype:nkp161 

Vídeoconferência

Videoconferência sobre cotas terá transmissão pela Internet


Vinte e sete cidades brasileiras estarão conectadas no dia 25/2 (quinta-feira), das 9h às 12h, durante a videoconferência promovida pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR). O objetivo é oferecer elementos para a esclarecer a opinião pública sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), de autoria do partido Democratas, que questiona o sistema de cotas raciais adotado pela Universidade de Brasília (UnB).

Os interessados em participar da videoconferência deverão se dirigir aos escritórios regionais do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), de onde poderão fazer perguntas aos convidados que estarão em Brasília: os advogados Indira Quaresma e Paulo Gustavo M. Carvalho, além do ministro da Igualdade Racial, Edson Santos e do secretário-adjunto, Eloi Ferreira Araujo.

A videoconferência também poderá ser acompanhada on line, pelo link http://streaming.serpro.gov.br/secretaria-pr

Especialista em Direito Constitucional, Paulo Gustavo Carvalho é subprocurador-geral da UnB e um dos responsáveis pela defesa inicial da universidade perante o Supremo Tribunal Federal (STF), quando foi acolhida a ação, apresentada em julho de 2009.

"O Supremo vai decidir se pode ou não haver o sistema de cotas. E se puder, qual critério deve ser utilizado: o racial ou social. Somente com a participação dos cidadãos é que podemos construir uma sociedade fraterna, justa e isonômica", esclarece o procurador federal ao comentar a importância da videoconferência.

Negra, formada em Direito na UnB em 1995, Indira Quaresma exerce há 12 anos o cargo de procuradora federal e teve seu nome indicado para fazer a sustentação oral no julgamento da ADPF. "Quando você discute esse tema, as pessoas são instadas a pensar sobre o fato de que, embora muitos afirmem que o racismo não existe no Brasil, porque há tão poucos negros em posição de destaque em nossa sociedade", afirma.

A audiência pública convocada pelo STF será realizada nos dias 3, 4 e 5 de março, para subsidiar a decisão do relator da matéria, ministro Ricardo Lewandowski.

PARA PUBLICAR

O periódico “Veredas da História” encontra-se em preparação para a publicação de seu terceiro número, cujo lançamento está previsto para o mês de abril. Os interessados em publicar trabalhos podem enviar artigos, resenhas e trabalhos documentais para o e-mail: editorial@veredasdahistoria.com.

As demais informações necessárias podem ser obtidas através das normas editoriais disponíveis nessa página.

Para esta publicação os trabalhos deverão ser encaminhados até o dia 31 de março, entretanto nosso fluxo é contínuo.

Convidamos a todos a acessar e contribuir para o crescimento da revista.

Um abraço a todos

Os Editores
www.veredasdahistoria.com

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Resolvendo dúvidas


Oi gente!!!!!
Se eu plantei a dúvida na cabeça de alguém. I'm sorry! Ruídos na comunicação....
Atenção ao último recado da Selma

minhas caras
como todo trabalho acadêmico, o paper para TAII deverá ter cinco paginas de texto e as referencias biliograficas depois.
abs

custódia selma sena do amaral
coordenadora do PPGAS/UFG

Nossa party


Oi meninas e novos meninos! O ano passado surgiu por idéia da Juliana fazermos uma reuniãozinha legal para falarmos das nossas experiências na turma e nossas expectativas pra esse ano. Como a festa não rolou no ano passado, reitero o convite aqui. O espaço que pensei foi no clube da qual sou sócia (Assembléia Legislativa), como são poucas pessoas não precisarei pagar o aluguel do espaço.
Assim sendo deixei um espaço aqui mesmo no blog como ENQUETE, para que respondam se estão a fim ou não da reunião/festa e se tiverem a gente precisa decidir uma data.
Na expectativa por respostas, beijos da Kati.

convite para aula inaugural

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Os projetos


Olá Margarida, Juliana, Karine, Iolene, Tête, Rosana e Aline, boa noite a todas. Hoje vi em meu e-mail que a Selma está divulgando nosso blog, então gostaria de colocar mais contribuições nossas. Faço o chamamento para a divulgação de nossos projetos de pesquisa e talvez cada uma possa escrever como foi passo a passo a sua trajetória de vida à la Suelly Kofes durante todo o ano passado no mestrado. Assim vamos fazer a narrativa do nosso grupo. Que tal?
Beijos da Kati

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Atualizações do blog


Oi para todas as seguidoras, alguém tem idéias para a atualização do blog?
Um beijo a todas
Katianne

Coordenadora falou a água parou!

ESTRUTURA CURRICULAR DO MESTRADO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL.

A oferta de disciplinas é semestral. O cômputo de trabalho é feito por meio da unidade de crédito, sendo que cada crédito equivale a 15 (quinze) horas/aula. Terá direito ao título de mestre em Antropologia Social o/a aluno/a que completar um mínimo de 24 (vinte e quatro) créditos em disciplinas, dos quais 12 (doze) em disciplinas obrigatórias, 12 (doze) em disciplinas optativas e mais 16 (dezesseis) créditos referentes à defesa e à aprovação da dissertação de mestrado por uma banca avaliadora, segundo as normas estabelecidas pelo Regulamento do Curso de Pós-Graduação em Antropologia Social e pelas Normas Gerais da Pós-Graduação da UFG.

Periodização do curso:

No primeiro e segundo semestres, o aluno terá de cumprir 20 (vinte) créditos em disciplinas regulares, sendo 08 (oito) em obrigatórias (Teorias Antropológicas I e Teorias Antropológicas II) e 12 (doze) em disciplinas optativas, sendo que uma pode ser em domínio conexo, segundo necessidades específicas do projeto de pesquisa do discente.

Ao fim do segundo semestre, o aluno depositará seu projeto de pesquisa após aprovação pelo orientador.

No terceiro semestre o aluno cursará a disciplina Prática de Pesquisa I, de 02 (dois) créditos e ao fim deste realizará o exame de qualificação perante uma banca.

No quarto semestre o aluno cursará a disciplina Prática de Pesquisa II, de 02 (dois) créditos, disciplina diretamente ligada à elaboração da dissertação, que será defendida ao fim do quarto semestre perante uma banca.
Fluxograma do curso de Mestrado em Antropologia Social

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1º semestre/disciplinas/Eventos |

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Disciplinas obrigatórias | Teorias Antropológicas I (04 créditos)*

Disciplinas optativas | Optativa 1 (04 créditos)

| Optativa 2 (04 créditos)

Eventos | -

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2º semestre/disciplinas/Eventos |

________________________________________________________________________

Disciplinas obrigatórias | Teorias Antropológicas II (04 créditos)*

Disciplinas optativas | Optativa 3 (04 créditos)

Eventos | Depósito do projeto

________________________________________________________________________

3º semestre/disciplinas/Eventos |

________________________________________________________________________

Disciplinas obrigatórias | Prática de Pesquisa I (02 créditos)**

Disciplinas optativas | -

Eventos | Exame de qualificação

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4º semestre/disciplina/Eventos |

________________________________________________________________________

Disciplinas obrigatórias | Prática de Pesquisa II (02 créditos)

Disciplinas optativas | -
Eventos | Defesa de dissertação

* As disciplinas Teorias Antropológicas I e Teorias Antropológicas II têm como conteúdo a leitura de monografias antropológicas (clássicas e contemporâneas) estratégicas para uma formação sistematizada, com material de apoio para a discussão conjunta de teoria e metodologia de pesquisa.

** A disciplina Prática de Pesquisa I só pode ser cursada após depósito do projeto. Nela o aluno deverá coletar dados (empíricos, documentais, acervo etc) para sua dissertação e elaborar o texto base para o exame de qualificação.

A disciplina Prática de Pesquisa II é dedicada à elaboração da versão final da dissertação.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Utilidade Pública


TELEFONE DA SECRETARIA: 3521 1465
Responsável: Camila
Página da Pós; www.cienciassociais.ufg.br/pos-antropologia
e-mail: posantropologiaufg@yaoo.com.br

domingo, 31 de janeiro de 2010

27a Reunião Brasileira de Antropologia (RBA)


27a Reunião Brasileira de Antropologia (RBA)
Brasil Plural: Conhecimentos, Saberes Tradicionais e Direitos à Diversidade
1 a 4 de agosto de 2010, Belém – PA

Grupos de Trabalho e Mesas Redondas aprovados

Grupos de Trabalho aprovados pelo Conselho Diretor da ABA para compor a programação da 27ª RBA. Clique aqui
Mesas Redondas aprovadas pelo Conselho Diretor da ABA para compor a programação da 27ª RBA. Clique aqui
A inclusão dos Grupos de Trabalho na programação final dependerá do número de trabalhos inscritos e selecionados para compor sua programação. Os GTs ocorrerão em no máximo três sessões, com cinco apresentações orais por sessão, totalizando 15 propostas. Os Gts que trabalham com temáticas emergentes, que não atinjam número suficiente de participantes para funcionar como um GT, poderão – a critério da diretoria da ABA - ser transformados em Fóruns de Pesquisa, devendo ter apenas uma sessão com apresentação de até cinco trabalhos. Para o GT, os estudantes de graduação podem apresentar trabalhos em formato de painéis que serão expostos na sala dos grupos em número de até cinco painéis.

A inscrição de resumos de apresentação oral e painel nos Grupos de Trabalho será aberta, posteriormente, e informada pelo site da ABA e informativo eletrônico. Os associados da ABA terão prioridade na seleção de trabalhos para os GTs, que deverão ser compostos por, no mínimo, 80% de associados com apresentações orais. A mesma proporção se aplica ao percentual de orientandos de associados na apresentação de paíneis. Para se filiar à ABA, acesse o link “Associe-se” do site www.abant.org.br.

Nova Secretaria


Prezados alunos
conseguimos uma nova secretaria, camila, que passou no ultimo concurso da UFG.
quem quiser entrar em contato, favor usar o e-mail: posantropologiaufg@yahoo.com.br
ou o tel. da secretaria: 3521 1465. ela fica o dia todo até as 17h. assim que começar as aulas até as 18h.
abs

custódia selma sena do amaral
coordenadora do PPGAS/UFG
contatos
62- 3521 1468 (ufg)
62- 3521 1465 (secretaria)

Para atualizar quanto ao trabalho da Selma

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FCS – PPGAS
TEORIAS ANTROPÓLOGICAS II
2/2009 – PROFESSORA CUSTÓDIA SELMA
PAPER: FONTE TIMES NEW ROMAN 12, ESPAÇO 1,5, 5 PÁGINAS SEM BIBLIOGRAFIA .LEIO E DEVOLVO COM CORREÇÕES, MAS NÃO HAVERÁ CHANCE DE REFAZER O PAPER.

DISCUTA SOBRE A CONCEPÇÃO DE MODERNIDADE COMO EMANCIPAÇÃO DO HOMEM, DA PERSPECTIVA DO COLONIZADO.

BIBLIOGAFIA COMPLEMENTAR
GUHA, Ranajit. The prose of counter-insurgency. Guha e Spivak (orgs.) Selected subaltern estudies. Oxford: Oxford University Press, 1998.
ROUANET, Sérgio Paulo. A verdade e a ilusão do pós- moderno. Em As razões do iluminismo. SP: CIA das Letras, 1987.
BUARQUE DE HOLLANDA, Heloisa (org.). Pós-modernismo e política. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.
ASHCROFT, GRIFFITHS and TIFFIN (orgs.). Key concepts in post-colonial studies. London and New York: Routledge, 1998.
CUSICANQUI E BARRAGAN(orgs). Debates post coloniales: una introducción a los estudios de la subalternidad.( Presentación).
GUHA, Ranajit. Prefacio a los estúdios de la subalternidad. Em CUSICANQUI E BARRAGAN(orgs). Debates post coloniales: una introducción a los estudios de la subalternidad. Bolívia, La Paz :SEPHIS ( Tradução dos originais de 1985).
APPIAH, Kwame A. O pós-colonial e o pós-moderno. Em Na casa de meu pai. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. SP: EDUSP,1998.
BHABHA, Homi K. El entre- medio de la cultura. Em Cuestiones de identidad cultural. Buenos Aires: Amorrortu Editores,1995.
HALL, Stuart. Da Diáspora. Belo Horizonte: Editora da UFMG / Brasília: UNESCO, 2003.
SILVA, Tomás Tadeu Da. Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. RJ: DP&A Editora, 1999.

BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG: 1998
PRATT, Mary Louise. Os olhos do império: relatos de viagem e transculturação. Bauru: EDUSC, 1999.

OLIVEIRA ET AL. Pós-modernidade. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1998.
SAID, Edward W. Cultura e imperialismo. SP: Companhia das Letras, 1993.
SAID, Edward W. Orientalismo: o oriente como invenção do ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
HARVEY, David. La condición de la posmodernidad. Investigaciones sobre los orígenes del cambio cultural. Buenos Aires: Amorrortu, 2004.
WEBER, Alfred. Não encontrei meu livro. Procurem na biblioteca blá, blá e modernidade